domingo, 6 de janeiro de 2008

Restaurante "As Vides"

Foi no meio da povoação de Câmara de Lobos, na Madeira, que fui encontrar o simpático restaurante “As Vides”, um restaurante cheio de historia e com uns bons anos de existencia.
De decoração rústica, mas com um ambiente muito agradável e acolhedor, o restaure recebe-nos com um sorriso de quem revela ser o melhor…neste caso, o melhor nas famosas espetadas em pau de louro.
O atendimento é extraordinariamente eficiente, e logo chegou a mesa um bolo de caco para abrir o manjar. Este bolo, tipo pão, com algumas semelhanças com os pães indianos, leva na sua receita uma mistura de manteiga de alho, sendo que por isso, e pelo facto de vir ainda quentinho, se torna muito saboroso.
Para a refeição propriamente dita, a famosa espetada em pau de louro, com a fantástica carne de vaca, lombo obviamente, a fazer o regalo do mais voraz dos Gourmet’s.
Para acompanhar, a inevitável salada fresca, muito bem temperada, curiosamente com orégãos, umas batatas fritas com alho, que se apresentaram muito interessantes, mas que acabaram por não ser magnificas, eventualmente pela pouca intensidade do alho utilizado.
Veio ainda para a mesa, uns típicos cubos de milho frito. Ora este milho frito, não é mais do que as conhecidas papas de milho, muito apreciadas na região algarvia, que são deixadas ao ar, até prender, depois são cortadas em pequenos cubos, que são fritos. Ficamos então, com uma “casca” dura por fora, e uma papa mole e saborosa por dentro. Não sendo uma base com muito sabor, este tipo de acompanhamento acaba por ser muito mais interessante visualmente, do que ao nível da degustação, em todo o caso, estava saboroso.
Para terminar, recomenda-se um leite creme da casa, e desaconselha-se qualquer doce não produzido internamente.
A lista de vinhos era curta, pelo que uma água com gás para abrir bem os sabores, foi a escolhida para ladear a refeição.
Quanto à conta, 11,50€ por pessoa, que me parece francamente barato, para o tipo e qualidade da comida. Será o preço da insularidade?
Se forem a Madeira, visitem.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Adega das Azenhas...

Percorrendo as ruas das Azenhas do Mar, fitando o mar a direita, contorna-se a escola primaria, e segue-se rua acima até chegarmos a uma pequena porta insuspeita, que nos abre um mundo de espaço para comer bem.
De decoração fausta embora o espaço abunde, principalmente pelo enorme pé direito do edifício, esta é uma casa que mais parece um salão para casamentos, tal a sua dimensão.
De serviço simpático e correcto, os acepipes foram chegando, um queijinho de mistura, um pouco de presunto, uns percebes da zona acabados de apanhar e cozinhar, com um bom e fresco pão a acompanhar.
Para pratos principais, recomendo três pratos de carne e outros tantos de peixe. Nas carnes provei, as espetadas de lombinhos, muito tenras e saborosas com um fino bacon enrolado, o entrecôte de novilho de generosas dimensões e sabor apetecível, os filetes de pescada fresca com arroz de tomate, o Bacalhau a Azenha com batatas em rodelas e cebolada e por fim, um nada banal Bacalhau com natas…todos tem um óptimo sabor. A casa não prima pela presentação e empratamento, mas preocupa-se muito com o sabor da sua cozinha. Convém também referir, que há quase sempre, peixe fresco para comer grelhado, uma dourada ou sargo da costa, podem ser muito apetitosos
A carta de vinhos, não é generosa, mas dá para as encomendas.
Para sobremesa, existem varias soluções, mas o doce da casa, uma mistura de natas e chocolate em formato tarte fresca, será o recomendado. São todos bons, mas há uns que são melhores que outros.
A conta, é aquele numero redondo já habitual, 15,00€ por pessoa.
É um sitio recomendado por Iguarias e Locais, mas tentem ir durante a semana, já que ao fim de semana, o mau ambiente causado por elevado numero de pessoas, não é o mais simpático.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O Douro...

No meio de “mil” restaurantes de fast food, em pleno Almada Forum, encontrei um espaço Goumet, muito interessante, “O Douro”.
Remetido para uma das laterais mais tranquilas daquele espaço comercial, “O Douro” recebe-nos numa pequena esplanada, ou numa ampla e subtilmente decorada sala.
A politica parece assentar na simplicidade dos equipamentos, regado com bom gosto, e muita atenção por parte dos empregados. Sendo que estamos num espaço habituado a enchentes, é sempre de elogiar, a óptima postura, correcção e simpatia, destas pessoas.
Para entradas, uma salada de atum simpática, um queijo da serra mediano, e uns peixinhos da horta…de comer e chorar por mais.
Como pratos principais, as minhas sugestões são, o Bacalhau Espiritual, muito cremoso e com um sabor levemente apimentado, muito interessante. O Folhado de Aves e Cogumelos, que mais não é que uma empada de massa quebrada, feito na hora, com todo o vapor, da carne de aves e cogumelos, a espera do primeiro toque na massa para aparecer.
A lasanha, apesar de menos tradicional, sendo aprimorada com queijo da serra e orégãos, confere-lhe uma originalidade a todos os títulos notável.
Para acompanhar, o repasto, os mais variados vinhos, ou não tivéssemos num restaurante, com o nome de uma das melhores regiões viti-viniculas do pais.
Como sobremesas, sugiro o fantástico Brouny, regado com chocolate derretido e amêndoas em farripas, ou então um bolo de bolacha aveludado.
Quanto a números, simpáticos para a confecção e qualidade dos produtos, entre os 12-15 euros por pessoa, será o espectável.
A voltar…

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

La Plage...

Entre Tavira e Olhão, no sotavento algarvio, existe um pequeno paraíso, ainda desconhecido de muitos, chamado Fuzeta.
Com areias finas a perder de vista, a praia convida a ficar sempre mais um pouco, e mais um pouco, até que o sol se põem, e no anoitecer de verão, se regressa finalmente das bonitas ilhas.
Depois de um banho revigorante, um restaurante refrescante…”La Plage”, ou o restaurante do crocodilo, devido a envergar uma imagem de um crocodilo no seu logótipo.
O espaço, híbrido, esplanada e sala de jantar, convida no verão, a utilizar a fresca esplanada.
A apresentação do espaço é muito simples e descontraída.
Para entrada, umas pequenas torradinhas com uma manteiga de alho e umas cenouras muito bem temperadas.
Um queijo de cabra no forno, acompanhado de espinafres salteados…delicioso.
Como pratos principais, recomendam-se, os lombinhos de tamboril panados, o Spaguetty Pesto, Os Pasteis de Grão e o Bife com Pimenta, qualquer um deles, muito bem confeccionado e temperado. Realço a excelente qualidade dos produtos, com um ar muito fresco e acabado de colher.
As sobremesas são rotativas, mas a mousse de chocolate caseira é muito boa.
A carta de vinhos, não é enorme, mas num dia de calor, uma Sangria fica sempre bem.
Quanto a preços, 20,00€ por pessoa, não será descabido, sendo que o atendimento é cinco estrelas.
Um óptimo restaurante, numa época do ano, em que se come quase sempre mal, no Sotavento Algarvio…

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Suigeneris...

A entrada na ilha de Faro, faz-se pela conhecida ponte, que permite transitar apenas num sentido, alternadamente. Enquanto espero a vez, abre-se a oportunidade para contemplar o pôr-do-sol, sobre a leve e fina ponta da tranquila ria formosa…
A saída da ponte, voltando para o lado esquerdo, temos a direita um simpático e acolhedor espaço, baseado em conceitos estilísticos actuais, que dá pelo nome de “Suigeneris”.
O “Suigeneris”, apresenta-se como um restaurante bar, mas apenas me debruçarei sobre o seu lado de restauração.
Com um aspecto muito “clean”, com uma decoração muito cuidada, e um serviço de mesa muito “estudado”, entramos na pseudo elite da restauração com status.
O coverte é baseado em pãezinhos de sementes ou nozes, com cremosa manteiga deixada sobre fina loiça.
Como “agrado” do chef, serviram-me uma tosta de queijo de cabra com doce de figo, simpático, mas teria comido outra para tirar as teimas…
Para a mesa veio uma lasanha de vegetais com óptima consistência e apresentação, assim como um bom “bifinho” de lombo, acompanhado por umas finas batatas gratinadas.
Quanto as verdadeiras entradas, os vinhos, ou mesmo as sobremesas, terão de ficar para outra altura, até porque o preço da pequena refeição descrita até ao momento, já quase ascendia aos 50,00€, pelo que este simpático restaurante Gourmet, faz a sua selecção pelo nível da carteira…
O restaurante não é caro, este que vos escreve é que ganha pouco…

domingo, 5 de agosto de 2007

Sakura e Assuka...

Desta vez, vou-vos tentar relatar e explanar a minha opinião, sobre a minha ida a dois restaurantes Japoneses distintos…
Porquê falar de dois em simultâneo? Simplesmente porque foi a minha primeira vez, e não saberia diferenciar ou qualificar devidamente no que toca a matéria comestível.
Feita a pequena chamada de atenção, O Sakura na zona do Porto, e o Assuka na zona de Lisboa, são dois bons espaços Gourmet deste tipo de comida oriental, muito menos cozinhada que a mais conhecida comida chinesa, a comida japonesa vive da frescura dos seus conteúdos…
Começando pelo Sakura, a minha primeira descoberta japonesa, para a qual fui literalmente "empurrado" por alguem muito especial, é um espaço muito agradável em plena zona de Matosinhos, onde o atendimento é muito polido e extremamente bem-educado, sendo que tudo parece flutuar sobre nuvens, tal o silencio envolvente…Desenganem-se aqueles que acharem que não se vê o cozinheiro, ele está lá, bem no meio da sala junto a uma enorme chapa quente e munido de uma serie de instrumentos onde se contabiliza uma pratica espátula, trabalhando afincadamente todos os produtos quentes ou salgados. Desde os lombos de Atum selados, aos camarões salteados, passando pelos crepes e massas, tudo ou quase tudo passa pela mão e espátula do mestre…
Para entrada, pedi uns pequenos crepes de camarão e legumes, muito estaladiços e bem recheados, assim se goste do sabor a mar do camarão pequeno.
Como prato de sushi, veio primeiro o Sushi de salmão, peixe que normalmente pouco aprecio mas que liga extremamente bem com o arroz e a alga. Em seguida quis ser um pouco mais audaz e arrisquei num sushi de atum. De facto o atum cozinhado é um dos meus mais queridos pratos, principalmente de cebolada, mas em cru o seu intenso sabor torna a sua ingestão mais complicada.
Como prato quente, uns lombinhos de frango cortados em finas fatias e panados, acompanhando com um pouco de arroz e legumes. Mais convencional, mas extremamente saboroso.
Para sobremesa, um crepe feito na famosa chapa, recheado de gelado, e um maravilhoso leite frito, que será sobremesa para comer e chorar literalmente por mais.
Quanto a preços, médio, 15,00€ por pessoa, um pouco mais se adicionarmos um vinho, cuja carta era muito curtinha.
Quanto ao Assuka, é um restaurante da nova geração, pouco espaço, muitas mesas, quase um fast food da comida japonesa. Os empregados de todas as origens menos orientais, com a simpatia q.b., até porque o barulho era tanto que nem se percebia bem o que eles diziam.
Desta feita voltei a apostar no sushi de salmão, novamente bem impressionado, mas arrisquei num sashimi variado, com salmão, atum, pargo, lula e camarão, confesso que o sashimi, já é muito peixe cru para o meu gosto mais ocidental.
Por fim, uma massa fresca de legumes com gambas, que fazia lembrar alguns pratos chineses, mas sem aquele molho característico. Uma massa muito solta, muito saborosa, com uns legumes com um ar muito verde e fresquinho…enfim um óptimo prato quente para terminar.
As sobremesas, são um pouco pobres, apenas duas ou três variedades de crepe com gelado verde ou de baunilha, mas com uma óptima apresentação.
A conta, segue a mesma bitola do Sakura, 15,00 a 20,00 € por pessoa.
Em suma na minha aventura pelo mundo da cozinha japonesa, posso afirmar que fiquei de facto fã, mas pelo que comi e apreciei no Sakura, com toda aquela ambiência e bem-estar, assim como a finura e excelência da sua confecção.
Quanto ao Assuka, perde muito pelo ambiente confuso e barulhento que a casa tem.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O Tópico...

Entre a mística húmida da Serra de Sintra e os célebres monumentos, encontramos um pequeno e acolhedor restaurante, de nome Tópico. Que olha para a fachada, parece transportado para as casas só presentes nas velhas fabulas…e o sorriso agradado e agradável, está logo ao passar da porta.
O espaço interior é muito acolhedor e simpaticamente decorado, dando uma óptima envolvência ao local, sem nunca perder o aspecto familiar.
No espaço Tópico existem duas salas distintas, uma onde podemos deliciar-nos com um belo repasto, outra onde nos servem as mais delicadas doçarias de fusão, assim como os mais variados chás…
Mas como é de restauração que por aqui se fala, avancemos para as entradas. Uns ovinhos mexidos com farinheira, um pequeno queijo finamente cortado e envolto num suave azeite virgem com algumas ervas, e para terminar umas tâmaras aconchegadas em presunto.
Como pratos principais, os bifes altos grelhados ou um tornedó mal passado, acompanhados de um magnífico arroz piamontese (Arroz, cogumelos, fiambre, natas, queijo…hum…), ou um peito de pato levemente flamejado com ameixas, ou ainda, o muito português bacalhau, neste caso em amena cavaqueira com um grupo de espinafres...
Não será de mais referir, que o atendimento é de facto muito bom, com extrema preocupação com o cliente, sem nunca no entanto se tornar incomodativo.
Para a sobremesa, as mais variadas iguarias, das quais destacaria, o Cheesecake com doce, o Bolo forte e molhado de Chocolate entalado entre um doce de café com palitos de champanhe, ou então, uma mousse de maracujá a acompanhar um bolo de castanhas com chocolate…havendo apetite, escolhas não faltam.
É também importante realçar a boa apresentação de toda a comida, mas principalmente o tempo e dedicação dispendidos na apresentação dos doces.
Quanto aos líquidos que embalam todas estas delícias, podem ser vários, do Vinho tinto Monte Velho, até ao Mouchão Reserva, sendo que o preço deverá ser o único impeditivo para as melhores escolhas. Realço no entanto a boa qualidade do vinho da casa, quer o tinto reservado a uma temperatura apropriada, quer o branco levemente fresco.
Em suma, este é mais um restaurante fortemente recomendado, sendo que o único senão, poderá ser o preço, dificilmente abaixo dos 25€ por pessoa. Sendo caro, é daqueles que justificam o seu valor.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O Cantinho Alentejano...

Ladeado por uma selva desordenada de prédios, O cantinho Alentejano, é um oásis numa zona que é hoje conhecida como “O Deserto”. É um facto, que o enquadramento não é o mais lisonjeiro para a casa que vos apresento hoje, mas isso não a diminui em nada…
De decoração típica, com imensos motivos alentejanos espalhados pelas paredes e tecto, O Cantinho Alentejano, na pessoa dos responsáveis e donos, recebe-nos com afabilidade e boa disposição típica de uma família, sem por em causa o enorme profissionalismo. O ambiente é muito simpático, quiçá embalados na música de fundo típica, que fazem questão de ter sempre a tocar…
Quanto a entradas, recomendo os torresmos de rissol, a saladinha de pimentos, o queijinho de mistura e o presunto, sempre acompanhados de um bom e fresco pão alentejano.
Para pratos principais a carta é vasta e muito apetitosa, mas destaco a “Carne à Cantinho”, as “Migas com Entrecosto” ou então uma “Sopa de Cação”, esta ultima deve ser encomendada com antecedência.
Quanto a vinhos, a carta é diminuta, visto que, como os próprios anfitriões referiram, o espaço não possibilita uma grande garrafeira, pelo que existem os vinhos mais comuns, uns médios, outros ligeiramente acima da média, com preços concorrenciais. Nota-se, com agrado apesar de atípico, o facto de a carta de vinhos não se cingir aos Alentejanos.
Quanto as sobremesas, os típicos doces conventuais marcam presença, começando no Pão de Rala, passando pela Encharcada e terminando numa fantástica Sopa Dourada, mas se não estivermos virados para a doçaria conventuais, o doce da casa é-nos sugerido, e vem para a mesa com uma apresentação de fazer água na boca, para adoçar até as mentes menos gulosas.
Para terminar, um café, e um dos muitos licores que a casa nos apresenta. Para os apreciadores de um bom whisky, também há boas referências.
Quanto a contas, 15€ por pessoa parece-me um preço muito justo por uma refeição deste nível, cuja dificuldade será mesmo não deixar saudades…

Status...

A entrada, num restaurante italiano que desconheço, provoca-me sempre sensações contraditórias, por um lado de expectativa por outro de medo. Medo por não querer ser defraudado, até porque já conheço alguns dos melhores em Portugal, e expectante com o que poderá acontecer no que toca a agradáveis surpresas.
O espaço tem uma decoração, muito cuidada, com toda a disposição das mesas, talheres e atoalhados a conferir um toque de requinte, e o pessoal das mesas com um ar muito “clean” e delicado, serve-nos com muita simpatia, embora o português não é o seu forte.
O pão, para barrar com manteiga ou queijo, chega-nos a mesa quentinho, acompanhado com duas pequenas e deliciosas tostas de pão de alho.
Quanto a entradas, destacam-se os cogumelos gratinados e as gambas panadas com molho tártaro.
Para prato principal, serviram-me uma lasanha de carne, simpática, com um molho um pouco doce, e eventualmente com uns orégãos em falta. Mas apresentam uma carta vasta, quer nas pastas quer nas pizzas ou mesmo carnes.
Para sobremesa um bem conseguido tiramisú, com uma óptima apresentação e sabor.
Quanto a vinhos, a carta não me pareceu discordante da ambiência do restaurante, no entanto recomendo uma água com gás fresca, para abrir os aromas da comida italiana.
Em suma, é um restaurante bastante aprazível na imagem e ambiente, com um menu simpático, e uma confecção que sem ser espectacular não desilude por completo.
Quanto a preços, uma média de 15-20€ por pessoa é o espectável.

O Coroa...

Localizado junto a conhecida praia Grande, na zona de Sintra, este simples e simpático restaurante, recebe-nos como se de um restaurante familiar sobre o areal se tratasse. A decoração é bastante “marítima”, e o pessoal de sala, todo muito simpático e atencioso.
As entradas podem ser várias, eu sugiro os patés de sardinha, apesar de não confeccionados na casa mas com grande qualidade, as amêijoas abertas com limão, ou os camarões a Coroa.
Para prato principal, o peixe grelhado do dia é sempre uma boa opção, visto que é peixe mesmo ali da costa muitas das vezes apanhado por pescadores ocasionais, mas na falta do peixinho fresco uma açorda de camarão cozinhada com mestria também não envergonha. Com uma consistência óptima, e o camarão descascado na própria casa, tem na falta do ovo mexido na hora sobre o prato quente, a sua única menos valia.
Quanto a escolha de vinhos, têm uma carta muito curta, mas interessante, sendo que desta vez optei por um vinho, mais simples, “Muralhas” bastante fresco, que segue sempre bem, com comidas oriundas do velho oceano.
Para sobremesa, um doce em forma de tarte, composto por uma base fina de bolacha, uma camada de mousse de chocolate preto, encimada por uma delicada cobertura de natas. Bastante interessante, embora pudesse estar ligeiramente mais fresco.
Quanto ao preço, 25€ por pessoa. Sendo que não é barato, a vista e o cheiro a mar, poderá justificar o investimento no manjar oceânico.